Palavra do pastor


Obedecei a vossos guias

"Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil". (Hb 13.17)

Guias não são espíritos que manifestam na vida de algumas pessoas que servem à religiões espíritas, estes são demônios disfarçados em anjos de luz que manifestam-se para enganar a humanidade e fazer-lhes de cavalos para a prática do mal e de tudo o que contraria a palavra de Deus. Guias neste caso, são os homens que dão suas vidas para guiar o povo de Deus. São ensinadores da palavra, e vivem intercedendo pelos que ainda não alcançaram a mesma fé, e os que ainda estão em fase de libertação.

Devemos ser obedientes e submissos aos seus pastores ou dirigentes de congregação. Não que eles sejam melhores que os demais, mas Deus os consagrou a sacerdotes, embaixadores de Cristo. Se você é desobediente a orientação que é dada pelo seu guia, também estará sendo desobediente a Deus. Pois se você não consegue ser submisso a quem você vê, tampouco será submisso a quem você não pode ver.

Claro que a vida do sacerdote deve ser observada. Pois um sacerdote que não luta pelas suas ovelhas, nem tem os frutos do Espírito Santo, não é digno de ter o seu rebanho. A ovelha tem o direito de escolher em qual pasto deve se alimentar. Neste caso, o mais sensato é procurar aqueles que dão a vida pelas suas ovelhas, quem possuem o caráter de Cristo, que é o amor. Aqueles que insistem em congregar numa religião mesmo sabendo que algo está errado, estão sendo religiosos e não pessoas de Deus. A carne gosta da religião, gosta do afago, gosta dos elogios e das palavras bonitas. Os que andam em espírito gostam da repreensão, porque sabem que a repreensão é boa, mesma trazendo certa tristeza momentânea, produz frutos de justiça.

Se você é rebelde e não segue o seu sacerdote, está lhe causando dor ao invés de alegria. Coisa esta que não traz utilidade alguma, além de desanimar quem está dando a vida em seu favor.

Que Deus te abençoe!














Homem incomum

Napoleão Bonaparte se encontrava cativo na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821. Certo dia, ele comentou com seu fiel colaborador, o general Bertrand: “Escute, Jesus Cristo não é um homem. Seu nascimento, a historia de Sua vida, a profundidade dc Sua doutrina, Seu evangelho, Seu império, Sua marcha ao longo dos séculos, tudo isso é para mim uma maravilha, um mistério inexplicável. Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos impérios, mas em que se fundamentam as criações de nosso génio? Na força. Somente Jesus Cristo fundou um império com base no amor, e neste exato momento milhões de pessoas morreriam por Ele.”
Enquanto os grandes guerreiros e conquistadores se moveram pelo amor ao poder, Jesus Cristo agiu com o poder do amor. E, em resposta à Sua entrega redentora, quantos milhões de homens e mulheres entregam a vida a Ele!
Por isso, Napoleão continuou dizendo: “Só Cristo conseguiu conquistar de tal maneira a mente e o coração dos homens que para Ele não há barreiras de tempo nem de espaço. Pede o que o filósofo em vão busca de seus adeptos, o pai de seus filhos, a esposa do esposo; pede o coração... O maravilhoso é que Seu pedido é atendido! Todos os que sinceramente creem em Cristo experimentai-n esse amor sobrenatural para com Ele, fenómeno inexplicável, superior a possibilidades humanas... Isto é o que mais me surpreende; o que me faz meditar com frequéncia; o que me demonstra, sem dúvida alguma, a divindade de Jesus Cristo.”
Napoleão teve que chegar ao cativeiro e ao exílio para pronunciar essas palavras e reconhecer a realidade do poder de Jesus. A trajetória de sua vida teria sido muito diferente se ele houvesse pensado em Jesus enquanto conquistava espaços e destruia vidas arbitrariamente em busca de uma glória vã e passageira.
Ao testemunho de Napoleão poderíamos acrescentar muitos outros do mesmo teor. Durante sua vida, essas pessoas ignoraram Cristo e até se opuseram a Ele tenazmente, mas, no fim do caminho, voltaram atrás. Podemos mencionar, por exemplo, a atitude de Voltare (1694-1778), o célebre escritor francés que se gloriou de seu agnosticismo. Ele se esforçou para desprestigiar o cristianismo e seu Fundador, e até animou-se a predizer que a fé cristã iria desaparecer Mas, na hora de sua morte, Voltaire abandonou sua postura anterior, pediu perdão a Deus e exclamou: “Cristo! Cristo!” De quantas bênçãos se privou esse grande incrédulo ao longo de muitos anos por se haver levantado contra a pessoa de Jesus! Podia ter tido paz, mas não a teve; alegria, mas tampouco a teve; esperança, mas achava que não necessitava dela! Podia ter se sentido um filho de Deus, mas foi apenas filho de suas próprias idéias anticristãs!
Terminemos esta seção recordando as palavras do oficial romano que esteve diante de Jesus durante a crucifixão. Impressionado pela dignidade de Cristo e pelas palavras que pronunciou da cruz, o soldado exclamou quando Jesus expirou: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!” (Marcos 15:39).
Não é uma contradição negá-Lo tanto e até crucificá-lo para, no fim, reconhecer que o Crucificado “era o Filho de Deus”? A obstinação pode fazer com que a pessoa insista em rejeitar as evidúncias da divindade de Jesus Cristo, Porém, isso não resolve o problema do ser humano. Aceitar Jesus corno o Messias divino nos assegura a rica bénção que somente Ele pode dar. Saliente no coração esta linda verdade!

JOSE VALDO CAETANO.

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