sábado, 16 de julho de 2011

A arca e o titanic

O Titanic e a Arca de Noé
A bênção de Deus é o que faz toda diferença na vida.
Quando Deus está na frente, até o que tinha tudo para dar errado, dá certo e até aquele que tinha tudo para não ser nada se torna grande. E o contrário é uma realidade.
Começando no capítulo 6 de Gênesis, há uma parte da história da humanidade em que os homens se corrompem, se pervertem permanecendo com o coração maldoso. E Deus Se arrepende de ter criado o homem. Decidiu, então, fazê-lo desaparecer da face da terra, bem como os animais e as aves. Porém, Ele foi benevolente com Noé, homem justo e que andava nos caminhos do Senhor.
Deus, então, anuncia o dilúvio e ordena que Noé construa a arca. Os que não estivessem nela, morreriam. E Noé fez o que Deus ordenou.
Noé tinha 500 anos. Usou cem anos na construção da arca. Noé nunca havia construído uma arca, não tinha equipamento nem tecnologia avançada ao seu dispor, portanto, tinha tudo para dar errado. A arca tinha de ser muito grande, muito forte e resistente: nela teria que caber toda espécie de animal e suportar as atrocidades do dilúvio. E tudo deu certo, porque Noé tinha a bênção de Deus.
O dilúvio foi realmente forte durante quarenta dias, cobriu todas as montanhas e os seres viventes desapareceram da terra. Restou somente Noé e os que estavam na arca.
Imagino a violência das águas! E a arca foi construída por um homem de muita idade, sem nenhuma tecnologia avançada, sem experiência, mas que vivia sobre a bênção de Deus.
A bênção de Deus na vida de um homem fez toda diferença nesse acontecimento.
Reporto-me ao Titanic. Há oitenta anos, construído e considerado grande e poderoso; uma construção incrível! Até hoje chama a atenção do mundo. Tinha tudo para dar certo: anos de planejamento, investimento elevado, profissionais especializados, tecnologia avançada. “Titanic era insubmersível; jamais afundaria.” “Nem Deus o afundaria”, tem-se notícia que foi dito.
Considerado o maior objeto móvel construído pelo homem, e tendo tudo para dar certo, deu errado. Afundou na primeira viagem, em que muitas vidas pereceram.
A arca de Noé agüentou firme quarenta dias. O Titanic não agüentou nenhuma viagem. Aos olhos humanos o Titanic era infinitamente superior. Porém, a Arca de Noé estava sobre as bênçãos de Deus.
Meu objetivo com essas comparações é mostrar que o homem sem Deus não é nada, que quando falta a bênção de Deus falta tudo e quando se tem a bênção do todo Poderoso se tem a garantia da vitória. Quantos que tem tudo para vencer mas não vencem; talvez, seja o seu caso; de repente você olha para sua vida e não entende porque as coisas não têm dado certo para você. Não são poucos aqueles que muito se esforçam, mas que nada alcançam , dão tudo de si mas não atingem seus objetivos. O Senhor Jesus disse que sem Ele nada podemos fazer.
Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim Deus dá aos seus amados enquanto dormem ( Salmo 127.2).
Quantos estão exatamente como diz o versículo acima: levantam de madrugada, dormem tarde, vivem cansados, são pessoas esforçadas mas não atingem seus objetivos, pois, estão lutando na força de seu próprio braço e não na força de Deus. A Bíblia diz que Deus dá a vitória aos Seus enquanto dormem, e isto não significa que não temos que nos esforçar, mas significa que a nossa vitória virá das mãos de Deus.
Caro leitor, coloque Deus a frente de sua vida e não lute mais na força de seu braço, lute na força de Deus e dependa somente do Senhor Jesus e de mais nada, permita que o Espírito Santo dirija sua vida, coloque Deus e sua obra em primeiro lugar e assim com certeza você atingirá resultados que estarão até mesmo acima de suas próprias expectativas. Busque em primeiro lugar o reino dos céus e todas as outras coisas lhe serão acrescentadas, trabalhe em parceria com Deus, faça sua parte e seja fiel a Deus, faça todo o possível e o impossível Ele fará por você. Saia do Titanic e entre na Arca de Noé, se não quiser afundar será a melhor escolha.
Assim diz o Senhor: Maldito homem que confia no homem e faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor!
Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor (Jeremias 17.5 e 7).

Pb. José Valdo Caetano

sábado, 2 de julho de 2011

Cinco qualidades do verdadeiro discípulo

Texto Bíblico: Luc 14.25-33.

1º Ele ama a Deus acima de todas as coisas: Deus tem que ser o tema central de nossa vida, pois tudo que somos procede Dele. (Rm 11. 36) Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele. Jesus quando designou seus Discípulos para fazer a obra deu a eles muitas instruções, e uma delas foi amar a Deus acima de tudo. (Mt 10.37) Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. Na antiga aliança Deus já havia recomendado o seu povo por meio de Moises dizendo. (Dt 6.5) Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. Quanto o Cristão ama ao Senhor acima de tudo ele da prioridade ao Reino de Deus. (Mt 6.33) Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

2º Ele renúncia as suas próprias vontade: Para sermos verdadeiros Discípulos de Jesus muitas coisas em nossa vida têm que ser renunciadas. (Mt 16.24) Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Uns dos maiores problema hoje do Cristianismo é que as pessoas querem ser Discípulos de Jesus de qualquer jeito. (Hb 12.1.20) Deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus. Temos que ser consciente que agora não somos mais os mesmos, Paulo diz que somos nova criatura. (2 Cor 5.17) Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Outrora nós fazíamos a vontade da nossa carne, porem agora temos que fazer a vontade do Senhor. (1Ts 4.3) Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação:

3º Ele tem um espírito humilde: É o sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho. Jesus ensinou seus Discípulos dizendo em Mt 11.29 “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas”. O Apóstolo Pedro faz uma recomendação aos irmãos. (1Pd 5.5) “Cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Jesus deu uma grande lição a seus discípulos acerca da humildade. (Mt 18.4) Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. Muito perdem a bênção do Senhor porque não seguem os ensinos de Jesus, Salomão diz que somente os humildes serão honrados. (Pv 15. 33) O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da [honra] vai a humildade.

4º Ele é perseverante: Jesus ao convidar seus Discípulos para fazerem parte de sua comissão não prometeu a eles mar de rosa. (Mt 16.24) Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. O escritor aos Hebreus exorta a persevera para alcançar a promessa. (Hb 10.36) Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. O Senhor deixa bem claro que a nossa luta é travada, mas temos que perseverar, pois ele não tem prazer naquele que não persevera. (Hb 10.38) Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Não podemos desanimar olhando para traz para as dificuldades da vida. (Lc 9.61) Jesus, porém, lhe respondeu: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus. Só terão recompensa do Senhor aqueles que continuarem perseverando até o fim. (Mt 24.13) Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.

5º Ele ama seu próximo: Jesus ensinou muito bem seus Discípulos acerca desse mandamento. (João.13.35) Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. O amor é uns dos frutos do Espírito que deve sempre frutificar na vida do Cristão. (Gl 5.22) Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. Independente de como as pessoas se relacionam com a gente, devemos amá-los, porque somos Discípulos de Jesus. (1 João 3.18) Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade. A Biblia não nos dá o direito de odiar nossos irmãos, mas sim de amá-los. (1João 4.7.8) Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.

AMÉM!

A relevância da Escola Dominical no contexto da Educação Cristã

A relevância da Escola Dominical no contexto da Educação Cristã

INTRODUÇÃO

A Escola Dominical está inserida em um amplo contexto educacional denominado Educação cristã. A educação cristã, como instrumento de formação e aperfeiçoamento do caráter cristão, não ocorre apenas no ambiente da Escola Dominical, mas em todos os setores e seguimentos da igreja local. Nesta rica oportunidade, apresentaremos razões que justifiquem a relevância da ED como principal ferramenta de Educação Cristã na igreja.

I. É relevante em razão de sua essencialidade.

A – A Escola Dominical não é uma atividade educativa opcional, é essencial.

Em razão de a igreja estar intrinsecamente associada à educação cristã, a Escola Dominical como departamento principal de ensino, não é opcional, é vital, pois, incrementa e dinamiza todas as atividades e iniciativas educacionais e evangelísticas dos demais setores.

A Escola Dominical não pode ser considerada apenas um apêndice, anexo ou assessório na estrutura geral da igreja ou mero departamento secundário.

Ela se confunde com a própria essência da Igreja. Não é apenas parte da igreja; é a própria igreja ministrando ensino bíblico metódico, sistemático.

Desde os primórdios a Igreja Cristã perseverava na doutrina e instrução dos apóstolos. No primeiro século não havia templos. As famílias se reuniam em suas casas para orar, comungar e estudar a Palavra de Deus. Os crentes mais experientes ensinavam os neófitos basicamente de forma expositiva e em tom familiar (homilétike); explicando e interpretando os pontos mais difíceis das Escrituras de acordo com a orientação dos apóstolos e diretamente do Espírito Santo.
E hoje? A Igreja está realmente interessada em estudar a Bíblia?

B – Onde fica a ED no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância?

Há algumas décadas, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de matriculados na Escola Dominical ultrapassar ao de membros da igreja. O que podemos dizer das nossas Escolas Dominicais atualmente?

Enquanto as igrejas tradicionais estão repensando a ED, grande parte das igrejas pentecostais somente começaram a pensar na relevância do ensino bíblico sistemático de algumas décadas para cá.

C – A relevância da Escola Dominical está explicita no seu principal conceito.

A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.

O cumprimento da Grande Comissão através da ED, pode ser visto em quatro etapas:

Alcançar – a ED é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias. (A audiência do culto à noite, além de ser heterogênea, não tem oportunidade de refletir, questionar e interiorizar o conteúdo recebido).

Conquistar – através do testemunho e da exposição da Palavra. Disse Jesus: "...serão todos ensinados por Deus...todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim" (Jo 6.45). A conversão é perene quando acontece através do ensino.

Ensinar – até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado?

Há quem diga que o ensino metódico e sistemático é contrário à espiritualidade? Isto é verdade?

"O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem contudo deixar de ser profundamente espiritual."

Isto significa que devemos ensinar a Palavra de Deus com seriedade e esmero, apropriando-nos dos mais eficazes recursos educacionais que estejam à nossa disposição: “...se é ensinar haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).

Treinar – devemos treiná-los para que instruam a outros.

Estas 4 etapas estão conjugadas aos 3 principais objetivos da Escola Dominical que são: ganhar almas para Jesus; desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar o cristão para o serviço do Mestre.

II. É relevante porque é a principal agência de ensino na igreja.

A ED é a maior agência de ensino da Igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade. Ajustado a cada faixa etária, o currículo da ED possibilita um estudo completo das Escrituras em linguagem acessível a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada crente.

III. É relevante porque é uma escola que transforma.

Foi a criação da Escola Dominical, da forma como é conhecida atualmente, que mudou a face da Inglaterra, que mudou a face da Inglaterra. Crianças que antes tinham comportamento marginalizado, abandonadas à sua própria sorte, começaram a ser atraídas por Robert Raikes para reuniões sistemáticas com tríplice ênfase: social, bíblica e evangelística.

IV. É relevante porque fortalece a comunhão com Deus e entre os irmãos.

Não pode haver crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã

“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 4.13).

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (...) Todos os que criam estavam juntos...” (At 2.42,44).

A Escola Dominical propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes.
Ela representa o lar espiritual onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, compartilham-se idéias, princípios, verdades e aspirações.

V. É relevante porque é ferramenta de evangelização e discipulado.

VI. É relevante na edificação total da família cristã.

Ela não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que inclui:

Bons costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter

A ED complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.

a) A ED complementa a educação cristã ministrada nos lares.

No Antigo Testamento, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino das Escrituras:

“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimará (inculcarás) a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6.6,7).

“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 11.18,19).

“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei” (Dt 31.12).

“E o terá consigo (o livro da Lei), e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos para cumpri-los” (Dt 17.19).

O objetivo final é sempre cumprir: “Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).

A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de Deus, no lar, sob a liderança do seu chefe. Em função de a Bíblia perder seu lugar no seio da família, a igreja ficou com a grande responsabilidade de providenciar educação religiosa.

Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a ED e seus oficiais. Além de aproximar pais e filhos na comunhão do corpo de Cristo, A ED introduz crianças, adolescentes, jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más companhias.

VII. É relevante porque é fonte de genuíno avivamento.

Hilquias, o sacerdote: “Achei o livro da Lei na Casa do Senhor” (2 Cr 34.15).

É um chamamento à redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo avivamento. Não há outro caminho para manter a Igreja viva, a não ser o retorno às Escrituras, como ocorreu no tempo do rei Josias.

Extraído: www.cpad.com.br

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