quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Quem é o Espírito Santo?

Quem é o Espírito Santo?

João 4.24

-INTRODUÇÃO: Primeiramente sabemos que o Espírito Santo é o próprio Deus em espírito. Mas precisamos aprender quais suas atribuições e como Ele age para manifestar a presença de Deus em nossas vidas.
Neste quadro você pode contemplar doze características do Espírito Santo como pessoa:

Espírito Santo: João 4:24
1 AMA Romanos 15:30
2 ENTRISTECE-SE Efésios 4:30
3 TEM VONTADE I Coríntios 12:11
4 FALA Atos 8:29
5 CONVIDA Apocalipse 22:17
6 INTERCEDE Romanos 8:26,27
7 CONVENCE João 16:8-11
8 ENSINA João 14:26
9 ORDENA Atos 16:6,7
10 Não deve SER RESISTIDO Atos 7:51
11 SENTE CIÚMES Tiago 4:5
12 QUER HABITAR EM NÓS I Coríntios 3:16

-CONCLUSÃO: O Espírito Santo de Deus nos ama, se entristece pelos nossos pecados, tem vontade de nos abençoar, fala conosco, convida a estar na Sua presença, intercede por nós, convence dos nossos pecados quando erramos, ensina a vontade do Senhor, ordena sua obra para nossas vidas.
Mas não deve ser resistido por nós ao não aceitarmos sua presença, também sente ciúmes no sentido que querer que sejamos totalmente Dele e não do mundo, da carne ou do diabo.
O maior desejo do Espírito Santo é habitar em sua Vida!

Pb. JOSE VALDO CAETANO

sábado, 5 de novembro de 2011

Semeando com abundância

"Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria". (2Co 6.9)

Você sente uma necessidade de ser amado por Deus? Saiba que o Seu amor é recíproco. Deus ama a quem O ama, mas despreza quando é desprezado. Mas como é esse amor? Seria somente um amor de palavras, ou de atitudes? Certamente quem faz a vontade de Deus, e o faz com amor, é o que O ama. Deus não faz nada por acaso, ele tem bençãos sem medida para derramar sobre a vida dos que O temem. Mas Deus não pode fazer acepção de pessoas, não pode escolher a quem vai abençoar, pois seu desejo é O de abençoar a todos. Desta forma, por meio da fé, Ele entrega uma ferramenta poderosa nas mãos dos que O amam, para que sendo fiéis ao seu querer, sejam abençoados. Certamente essa ferramenta poderosa, que muitos tem experimentado, chama-se fidelidade.

Talvez você esteja passando por uma situação ruim, e se pergunta porque? Mas comece a pensar no seu passado, veja as falhas que cometeu, os erros, porque Deus é fiel, Ele jamais desampara um justo. E se você está sendo desamparado, talvez não esteja sendo justo. O que Deus tem pedido ou um dia pediu a você? Perdoar alguém, ser dizimista, dar uma oferta, ou visitar aquela pessoa que está mal? Se você está em falta, e você não deu importância, ou por causa dos problemas desanimou, está na hora de se consertar. Talvez você tenha esquecido disso, mas Deus não se esquece jamais.

Volte para o Pai, retorne, seja fiel a Ele em tudo, e tenha paz!

JOSE VALDO CAETANO.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ANIVERSÁRIO DO PB VALDO






Homem incomum

Homem incomum

Napoleão Bonaparte se encontrava cativo na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821. Certo dia, ele comentou com seu fiel colaborador, o general Bertrand: “Escute, Jesus Cristo não é um homem. Seu nascimento, a historia de Sua vida, a profundidade dc Sua doutrina, Seu evangelho, Seu império, Sua marcha ao longo dos séculos, tudo isso é para mim uma maravilha, um mistério inexplicável. Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos impérios, mas em que se fundamentam as criações de nosso génio? Na força. Somente Jesus Cristo fundou um império com base no amor, e neste exato momento milhões de pessoas morreriam por Ele.”
Enquanto os grandes guerreiros e conquistadores se moveram pelo amor ao poder, Jesus Cristo agiu com o poder do amor. E, em resposta à Sua entrega redentora, quantos milhões de homens e mulheres entregam a vida a Ele!
Por isso, Napoleão continuou dizendo: “Só Cristo conseguiu conquistar de tal maneira a mente e o coração dos homens que para Ele não há barreiras de tempo nem de espaço. Pede o que o filósofo em vão busca de seus adeptos, o pai de seus filhos, a esposa do esposo; pede o coração... O maravilhoso é que Seu pedido é atendido! Todos os que sinceramente creem em Cristo experimentai-n esse amor sobrenatural para com Ele, fenómeno inexplicável, superior a possibilidades humanas... Isto é o que mais me surpreende; o que me faz meditar com frequéncia; o que me demonstra, sem dúvida alguma, a divindade de Jesus Cristo.”
Napoleão teve que chegar ao cativeiro e ao exílio para pronunciar essas palavras e reconhecer a realidade do poder de Jesus. A trajetória de sua vida teria sido muito diferente se ele houvesse pensado em Jesus enquanto conquistava espaços e destruia vidas arbitrariamente em busca de uma glória vã e passageira.
Ao testemunho de Napoleão poderíamos acrescentar muitos outros do mesmo teor. Durante sua vida, essas pessoas ignoraram Cristo e até se opuseram a Ele tenazmente, mas, no fim do caminho, voltaram atrás. Podemos mencionar, por exemplo, a atitude de Voltare (1694-1778), o célebre escritor francés que se gloriou de seu agnosticismo. Ele se esforçou para desprestigiar o cristianismo e seu Fundador, e até animou-se a predizer que a fé cristã iria desaparecer Mas, na hora de sua morte, Voltaire abandonou sua postura anterior, pediu perdão a Deus e exclamou: “Cristo! Cristo!” De quantas bênçãos se privou esse grande incrédulo ao longo de muitos anos por se haver levantado contra a pessoa de Jesus! Podia ter tido paz, mas não a teve; alegria, mas tampouco a teve; esperança, mas achava que não necessitava dela! Podia ter se sentido um filho de Deus, mas foi apenas filho de suas próprias idéias anticristãs!
Terminemos esta seção recordando as palavras do oficial romano que esteve diante de Jesus durante a crucifixão. Impressionado pela dignidade de Cristo e pelas palavras que pronunciou da cruz, o soldado exclamou quando Jesus expirou: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!” (Marcos 15:39).
Não é uma contradição negá-Lo tanto e até crucificá-lo para, no fim, reconhecer que o Crucificado “era o Filho de Deus”? A obstinação pode fazer com que a pessoa insista em rejeitar as evidúncias da divindade de Jesus Cristo, Porém, isso não resolve o problema do ser humano. Aceitar Jesus corno o Messias divino nos assegura a rica bénção que somente Ele pode dar. Saliente no coração esta linda verdade!

JOSE VALDO CAETANO.

O dia mais importante

O dia mais importante...
Quando os astronautas da ApoIo Xl pisaram o solo lunar em 20 de julho de 1969, Richard Nixon, então presidente dos Estados Unidos, declarou: “Este é o dia mais importante da história, a maior façanha dos homens.” Mas o dia mais importante da história não teria sido quando jesus pisou a Terra, naquela estrebaria em Belém?
Contudo, enquanto a chegada do homem à Lua era anunciada com júbilo em todo o mundo, a chegada de Cristo ao nosso planeta foi anunciada de noite a um grupo de pastores de ovelhas, perto de uma modesta aldeia da Palestina.
Assim nasceu o Prometido de Deus, do modo mais inesperado, no lugar menos pensado, e diante da indiferença menos merecida. O poderoso Dono do Universo, nascendo no lugar mais humilde, identificando-Se com as necessidades humanas de todos os tempos, e mostrando a excelência incomparável da humildade, como a virtude que torna os homens realmente grandes, deixa-nos uma memorável lição: a verdadeira grandeza há de ser acompanhada sempre pela humildade! Do contrário, a grandeza deixa de existir para converter-se em orgulho, sede de fama ou ambição de poder.
Boa parte das realizações mais importantes do mundo teve um começo muito humilde. A vida e a obra transcendente de Jesus assim o demonstram, a partir de Seu humilde e secreto nascimento. O pequeno de hoje, amanhã pode ser grande em sua vida; e sua modéstia atual pode preceder suas melhores conquistas de amanhã!

JOSE VALDO CAETANO.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

TRANSFORMANDO TRIBULAÇÕES EM TRIUNFO

TRANSFORMANDO TRIBULAÇÕES EM TRIUNFO – Tiago 1:2-4
1. As provações são compatíveis com a fé cristã – v. 2
Por que os crentes sofrem? Por que um crente passa privações? Por que sofre prejuízos? Por que fica doente em cima de uma cama? Por que são injustiçados? Por sofrem? Deus nos adverte a esperar as provações. A vida cristã não é um mar de rosas. Jesus advertiu: “No mundo tereis aflições” (Jo 16:33). O apóstolo Paulo disse: “…através de muitas tribunações nos importa entrar no Reino de Deus” (At 14:22). “Todo aquele que quiser viver piedosamente será perseguido” (2 Tm 3:12). Porque nós somos um povo na dispersão, enfrentamos muitas provações. As provações procedem:
1) Nossa humanidade – doença, acidentes, desapontamentos;
2) Nossa pecaminosidade – criamos problemas com a nossa língua, com as nossas atitudes. Uma pessoa que morre de câncer depois de ter fumado dezenas de anos não pode culpar a ninguém por sua morte; 3) Nossa cristianidade – muitas tribunações enfrentamos por sermos cristãos, pois Satanás, o mundo e a própria carne lutam contra nós.
2. As provações são variadas – v. 2 A palavra “várias” é poikilos. Esta palavra significa de diversas cores, multicolorido. As provações são policromáticas. Existem provações rosa claro como esmalte de noiva. Provações rosa choque; provações cinza; provações tenebrosas. Deus tece todas essas provações e faz um lindo mosaico. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28). Para cada cor de provação, existe a graça suciente de Deus para sustentar-nos. A graça de Deus é multiforme (poikilos) (1 Pe 4:10). Há provas fáceis e provas difíceis. Há provas que são maiores do que nossas forças. Há provas onde ficamos sozinhos como Jesus no Getsêmani. Deus sabe o que está fazendo em nossa vida. Ele é como um pintor. Ele está esculpindo em nós a beleza de Jesus.
3. As provações são passageiras – v. 2 As provações não duram a vida inteira. Ninguém aguenta uma vida inteira de provas. Ninguém aguenta uma viagem inteira de turbulência. Depois da noite, vem a manhã. Depois do choro vem a alegria. Depois da tempestade vem o arco-íris. Não vamos ficar nas provações. Estamos passando: alguns passam de avião supersônico, outros de trem bala, outros de automóvel, outros de bicicleta, outros andando, outros engatinhando, mas todos passam.
4. As provações são pedagógicas – v. 3-4 Nós sabemos:
a) Nas provações da vida nossa fé é testada para mostrar a sua genuinidade – v. 3 – Quando Deus chamou a Abraão para viver pela fé, ele o testou com o fim de aumentar a sua fé. Deus sempre nos prova para produzir o melhor em nós; Satanás nos tenta para fazer o pior em nós. As provas da fé provam que de fato nascemos de novo.
b) As provações da nossa fé trabalham por nós e não contra nós, visto que produzem perseverança – Deus está no controle da nossa vida. Tudo tem um propósito. Diz o apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…”. A nossa leve momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória. Em Efésios 2:8-10 Paulo diz que Deus trabalha por nós, em nós e através de nós. Ele trabalhou em Abraão, José, Moisés antes de trabalhar através deles.
c) A perseverança visa nos levar à maturidade – Paulo diz em Romanos 5:3-5 que as tribulações são pedagógicas, levam-nos à maturidade. A palavra hupomone significa paciência com as circunstâncias, ou seja, coragem perseverança em face do sofrimento e dificuldades. Os crentes imaturos são sempre impacientes (Abraão coabitou com Hagar, Moisés matou o egípcio e Pedro quase matou Malco). Maturidade não se alcança apenas lendo um livro, é preciso passar pelas provas!
d) As provações visam a glória de Deus – Temos alguns exemplos disso na Bíblia: o cego de nascença. Jesus disse que ele nasceu cego para que nele se manifestasse a glória de Deus. De Lázaro Jesus disse: “Esta enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus.” Jó disse: “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem.”

JOSE VALDO CAETANO

sábado, 6 de agosto de 2011

Cruzada em Parnamirim...Foi uma Benção!!!



Uma benção.

Todos que participaram desta viagem missionária estão de parabéns.

Quando Deus responde não

Palavra ministrada pelo Pb. Valdo na congregação do Boa Vista 2 no Culto de Instrução na quarta-feira a noite.


Tiago 4.2b-3

Hoje quero pregar sobre a consolação do NÃO de Deus, quando sua resposta negativa às nossas orações é uma bênção, quando o NÃO de Deus é o nosso livramento e quando a sua resposta contrária à nossa vontade é o maior gesto da sua misericórdia por nós.

I. OS QUE SE QUEIXAM SEM RAZÃO
Muitos são aqueles que sendo hoje tanto mais do que eram, e tendo tanto mais do que tinham, e estando tanto mais honrados do que estavam, ainda se queixam.

1. Adão
Adão antes de Deus o formar não era nada. Formado, era uma estátua de barro. Recebendo o sopro de Deus, pôs Adão em pé e começou a ser homem. Recebeu tanta honra que Deus lhe deu a presidência da terra: sobre todos os animais; a presidência do ar: sobre todas as aves e a presidência do mar: sobre todos os peixes. Parece que não podia ser mais nem melhor. Contudo, nem Adão nem Eva ficaram satisfeitos. Ainda queriam mais. E o que queriam? Queriam ser igual a Deus.
Há tal ambição de subir e tal desatino de crescer? Anteontem, nada; ontem, barro; hoje, homem; amanhã, Deus?

2. Davi
Em 2 Sm 7:8 diz: “Tomei-te da malhada, de detrás das ovelhas, para fosses príncipe sobre o meu povo, sobre Israel”. Não só diz Deus o lugar onde o pôs, senão também o lugar donde o tirou. Tirou-o das pastagens pedregosas de Belém e o colocou no trono. Lembre-se o descontente com Deus, onde estava e onde está.
Os filhos de Zebedeu pediram para Jesus um lugar de honra no seu Reino. Enquanto Jesus fala da cruz, eles falavam da coroa. Enquanto Jesus sentia a dor da morte, eles estavam encantados com o poder. Jesus lhes diz que eles não sabem o que pedem e não lhes atende o pedido “Pedis e não recebeis, porque pedis mal”.

II. OS QUE PEDEM SEM SABER
Muitas vezes não sabemos também o que pedimos. Vejamos alguns exemplos:

1. Raquel
Raquel fez uma das mais importunas e impacientes petições que uma mulher pode fazer ao marido em sua vida: “Dá-me filhos, senão eu morrei” (Gn 30:1). Respondeu-lhe Jacó, que os filhos só Deus os dá, e só ele os pode dar. Raquel tinha o amor de Jacó, mas isto não era o suficiente para ele. Ele queria filhos para continuar vivendo.
Sua petição foi atendida, mas o resultado foi o contrário do que pediu. O que pedia Raquel não só era filho, senão filhos e assim lho concedeu Deus, porque a fez mãe de José e Benjamim. Mas, ao cabo dando à luz ao segundo filho, morreu de parto e no mesmo parto do segundo filho.
Tão certo é que no que pedimos com maiores ânsias, não sabemos o que pedimos.

2. Sansão e o Filho Pródigo
Sabida é a história de Sansão, e sabida a do Pródigo; ambos famosos por seus excessos. Deixados, pois os princípios, e progressos de uma e outra tragédia, ponhamo-nos ao fim de ambas, e vejamos o estado de extrema miséria, a que os passos de cada um os levaram por tão diversos caminhos.
Vejam aquele homem robusto e agigantado, que com aspecto ferozmente triste, tosquiados os cabelos, cavados os olhos, e correndo sangue, atado dentro de um cárcere a duas fortes cadeias. Pois aquele é Sansão.
Vejam aquele jovem macilento e pensativo, que roto e quase despido, com uma corneta pendente no ombro, arrimado sobre um cajado, vivendo na pocilga e com fome. Pois aquele é o Pródigo.
Que mudanças! Um era tão valente e outro tão altivo. Agora o Pródigo com fome não tem autorização para comer as bolotas dos porcos e Sansão, o imbatívele jogado em público para chacota do povo, foi escarnecido e afrontado até à morte. Mas qual a causa dessas mudanças tão estranhas? Essas mudanças aterradoras não tiveram outra causa que a resposta positiva que ambos fizeram.
Sansão pediu a seus pais que lhe dessem por mulher uma filistéia. Concederam-lhe os pais o que pediu; e esta filistéia foi a causa das guerras que Sansão teve com os filisteus, e dos enganos e traições de Dalila, e da sua prisão, e do seu cativeiro, e da sua cegueira, e das suas afrontas e por fim da sua própria morte.
O Pródigo pediu a seu pai que lhe desse em vida a herança que lhe havia de caber por sua morte. Concedeu-lhe o Pai o que pedira: e esta herança consumida em larguezas, e vícios da mocidade, foi a causa da sua pobreza, da sua vileza, da sua miséria, da sua fome, da sua servidão, da sua desonra, que só tiveram de desconto o pesar e o arrependimento.

3. Aplicação
Pediria Raquel filhos se soubesse que o ter filhos lhe havia de custar a vida?
Pediria Sansão a filistéia, se soubesse que ela havia de ser a causa de sua afronta, de sua morte e de perder os olhos com que a vira?
Pediria o Pródigo a herança antecipada, se soubesse que com ela havia de comprar a miséria, a fome, a servidão e desonra?
Claro está que não. Pois se agora não haviam de pedir nada do que pediram, senão antes o contrário, porque o pediram então? Vocês já sabem a resposta: Pediram porque não sabiam o que pediram. Isso deve nos ensinar aceitar o Não de Deus com gratidão.

III. OS QUE SE SUBMETEM À VONTADE DE DEUS
Jesus ensina no Sermão do Monte: “Pedi e dar-se-vos-á”. E para maior confirmação desta promessa acrescenta: “Pois todo o que pede, recebe” (Lc 11:9-13). Não diz Jesus que todo o que pede recebe o que pede. Diz Jesus que todo o que pede recebe. Muitas vezes, porém, recebe o contrário do que pede.
Cuidamos que pedimos sustento e pedimos veneno; cuidamos que pedimos o que havemos de comer e pedimos o que nos há de comer; cuidamos que pedimos com que viver, e pedimos o que nos há de matar
Quando somos tão néscios que não distinguimos o escorpião do ovo, nem a serpente do peixe, nem o pão da pedra, Deus que é Pai e tão bom Pai, nos nega peremptoriamente o que tão perigosamente pedimos.

CONCLUSÃO
O apóstolo Paulo diz que Deus nos assiste em nossa fraqueza porque não sabemos orar como convém. Não sabemos orar porque não conhecemos o futuro nem sabemos o que é melhor para nós. Como filhos de Deus, precisamos aprender dois princípios básicos ensinados por Tiago:
1. Devemos sempre orar a Deus e pedir a ele o que necessitamos – Diz Tiago: “Nada tendes, porque nada pedis”. Jesus ensinou: “Pedi e dar-se-vos-á”.
2. Devemos sempre nos alegrar quando Deus responde NÃO às nossas orações. Deus é soberano. Ele está no controle do universo e das nossas vidas.

sábado, 16 de julho de 2011

A arca e o titanic

O Titanic e a Arca de Noé
A bênção de Deus é o que faz toda diferença na vida.
Quando Deus está na frente, até o que tinha tudo para dar errado, dá certo e até aquele que tinha tudo para não ser nada se torna grande. E o contrário é uma realidade.
Começando no capítulo 6 de Gênesis, há uma parte da história da humanidade em que os homens se corrompem, se pervertem permanecendo com o coração maldoso. E Deus Se arrepende de ter criado o homem. Decidiu, então, fazê-lo desaparecer da face da terra, bem como os animais e as aves. Porém, Ele foi benevolente com Noé, homem justo e que andava nos caminhos do Senhor.
Deus, então, anuncia o dilúvio e ordena que Noé construa a arca. Os que não estivessem nela, morreriam. E Noé fez o que Deus ordenou.
Noé tinha 500 anos. Usou cem anos na construção da arca. Noé nunca havia construído uma arca, não tinha equipamento nem tecnologia avançada ao seu dispor, portanto, tinha tudo para dar errado. A arca tinha de ser muito grande, muito forte e resistente: nela teria que caber toda espécie de animal e suportar as atrocidades do dilúvio. E tudo deu certo, porque Noé tinha a bênção de Deus.
O dilúvio foi realmente forte durante quarenta dias, cobriu todas as montanhas e os seres viventes desapareceram da terra. Restou somente Noé e os que estavam na arca.
Imagino a violência das águas! E a arca foi construída por um homem de muita idade, sem nenhuma tecnologia avançada, sem experiência, mas que vivia sobre a bênção de Deus.
A bênção de Deus na vida de um homem fez toda diferença nesse acontecimento.
Reporto-me ao Titanic. Há oitenta anos, construído e considerado grande e poderoso; uma construção incrível! Até hoje chama a atenção do mundo. Tinha tudo para dar certo: anos de planejamento, investimento elevado, profissionais especializados, tecnologia avançada. “Titanic era insubmersível; jamais afundaria.” “Nem Deus o afundaria”, tem-se notícia que foi dito.
Considerado o maior objeto móvel construído pelo homem, e tendo tudo para dar certo, deu errado. Afundou na primeira viagem, em que muitas vidas pereceram.
A arca de Noé agüentou firme quarenta dias. O Titanic não agüentou nenhuma viagem. Aos olhos humanos o Titanic era infinitamente superior. Porém, a Arca de Noé estava sobre as bênçãos de Deus.
Meu objetivo com essas comparações é mostrar que o homem sem Deus não é nada, que quando falta a bênção de Deus falta tudo e quando se tem a bênção do todo Poderoso se tem a garantia da vitória. Quantos que tem tudo para vencer mas não vencem; talvez, seja o seu caso; de repente você olha para sua vida e não entende porque as coisas não têm dado certo para você. Não são poucos aqueles que muito se esforçam, mas que nada alcançam , dão tudo de si mas não atingem seus objetivos. O Senhor Jesus disse que sem Ele nada podemos fazer.
Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim Deus dá aos seus amados enquanto dormem ( Salmo 127.2).
Quantos estão exatamente como diz o versículo acima: levantam de madrugada, dormem tarde, vivem cansados, são pessoas esforçadas mas não atingem seus objetivos, pois, estão lutando na força de seu próprio braço e não na força de Deus. A Bíblia diz que Deus dá a vitória aos Seus enquanto dormem, e isto não significa que não temos que nos esforçar, mas significa que a nossa vitória virá das mãos de Deus.
Caro leitor, coloque Deus a frente de sua vida e não lute mais na força de seu braço, lute na força de Deus e dependa somente do Senhor Jesus e de mais nada, permita que o Espírito Santo dirija sua vida, coloque Deus e sua obra em primeiro lugar e assim com certeza você atingirá resultados que estarão até mesmo acima de suas próprias expectativas. Busque em primeiro lugar o reino dos céus e todas as outras coisas lhe serão acrescentadas, trabalhe em parceria com Deus, faça sua parte e seja fiel a Deus, faça todo o possível e o impossível Ele fará por você. Saia do Titanic e entre na Arca de Noé, se não quiser afundar será a melhor escolha.
Assim diz o Senhor: Maldito homem que confia no homem e faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor!
Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor (Jeremias 17.5 e 7).

Pb. José Valdo Caetano

sábado, 2 de julho de 2011

Cinco qualidades do verdadeiro discípulo

Texto Bíblico: Luc 14.25-33.

1º Ele ama a Deus acima de todas as coisas: Deus tem que ser o tema central de nossa vida, pois tudo que somos procede Dele. (Rm 11. 36) Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele. Jesus quando designou seus Discípulos para fazer a obra deu a eles muitas instruções, e uma delas foi amar a Deus acima de tudo. (Mt 10.37) Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. Na antiga aliança Deus já havia recomendado o seu povo por meio de Moises dizendo. (Dt 6.5) Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. Quanto o Cristão ama ao Senhor acima de tudo ele da prioridade ao Reino de Deus. (Mt 6.33) Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

2º Ele renúncia as suas próprias vontade: Para sermos verdadeiros Discípulos de Jesus muitas coisas em nossa vida têm que ser renunciadas. (Mt 16.24) Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Uns dos maiores problema hoje do Cristianismo é que as pessoas querem ser Discípulos de Jesus de qualquer jeito. (Hb 12.1.20) Deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus. Temos que ser consciente que agora não somos mais os mesmos, Paulo diz que somos nova criatura. (2 Cor 5.17) Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Outrora nós fazíamos a vontade da nossa carne, porem agora temos que fazer a vontade do Senhor. (1Ts 4.3) Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação:

3º Ele tem um espírito humilde: É o sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho. Jesus ensinou seus Discípulos dizendo em Mt 11.29 “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas”. O Apóstolo Pedro faz uma recomendação aos irmãos. (1Pd 5.5) “Cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Jesus deu uma grande lição a seus discípulos acerca da humildade. (Mt 18.4) Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. Muito perdem a bênção do Senhor porque não seguem os ensinos de Jesus, Salomão diz que somente os humildes serão honrados. (Pv 15. 33) O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da [honra] vai a humildade.

4º Ele é perseverante: Jesus ao convidar seus Discípulos para fazerem parte de sua comissão não prometeu a eles mar de rosa. (Mt 16.24) Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. O escritor aos Hebreus exorta a persevera para alcançar a promessa. (Hb 10.36) Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. O Senhor deixa bem claro que a nossa luta é travada, mas temos que perseverar, pois ele não tem prazer naquele que não persevera. (Hb 10.38) Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Não podemos desanimar olhando para traz para as dificuldades da vida. (Lc 9.61) Jesus, porém, lhe respondeu: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus. Só terão recompensa do Senhor aqueles que continuarem perseverando até o fim. (Mt 24.13) Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.

5º Ele ama seu próximo: Jesus ensinou muito bem seus Discípulos acerca desse mandamento. (João.13.35) Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. O amor é uns dos frutos do Espírito que deve sempre frutificar na vida do Cristão. (Gl 5.22) Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. Independente de como as pessoas se relacionam com a gente, devemos amá-los, porque somos Discípulos de Jesus. (1 João 3.18) Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade. A Biblia não nos dá o direito de odiar nossos irmãos, mas sim de amá-los. (1João 4.7.8) Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.

AMÉM!

A relevância da Escola Dominical no contexto da Educação Cristã

A relevância da Escola Dominical no contexto da Educação Cristã

INTRODUÇÃO

A Escola Dominical está inserida em um amplo contexto educacional denominado Educação cristã. A educação cristã, como instrumento de formação e aperfeiçoamento do caráter cristão, não ocorre apenas no ambiente da Escola Dominical, mas em todos os setores e seguimentos da igreja local. Nesta rica oportunidade, apresentaremos razões que justifiquem a relevância da ED como principal ferramenta de Educação Cristã na igreja.

I. É relevante em razão de sua essencialidade.

A – A Escola Dominical não é uma atividade educativa opcional, é essencial.

Em razão de a igreja estar intrinsecamente associada à educação cristã, a Escola Dominical como departamento principal de ensino, não é opcional, é vital, pois, incrementa e dinamiza todas as atividades e iniciativas educacionais e evangelísticas dos demais setores.

A Escola Dominical não pode ser considerada apenas um apêndice, anexo ou assessório na estrutura geral da igreja ou mero departamento secundário.

Ela se confunde com a própria essência da Igreja. Não é apenas parte da igreja; é a própria igreja ministrando ensino bíblico metódico, sistemático.

Desde os primórdios a Igreja Cristã perseverava na doutrina e instrução dos apóstolos. No primeiro século não havia templos. As famílias se reuniam em suas casas para orar, comungar e estudar a Palavra de Deus. Os crentes mais experientes ensinavam os neófitos basicamente de forma expositiva e em tom familiar (homilétike); explicando e interpretando os pontos mais difíceis das Escrituras de acordo com a orientação dos apóstolos e diretamente do Espírito Santo.
E hoje? A Igreja está realmente interessada em estudar a Bíblia?

B – Onde fica a ED no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância?

Há algumas décadas, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de matriculados na Escola Dominical ultrapassar ao de membros da igreja. O que podemos dizer das nossas Escolas Dominicais atualmente?

Enquanto as igrejas tradicionais estão repensando a ED, grande parte das igrejas pentecostais somente começaram a pensar na relevância do ensino bíblico sistemático de algumas décadas para cá.

C – A relevância da Escola Dominical está explicita no seu principal conceito.

A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.

O cumprimento da Grande Comissão através da ED, pode ser visto em quatro etapas:

Alcançar – a ED é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias. (A audiência do culto à noite, além de ser heterogênea, não tem oportunidade de refletir, questionar e interiorizar o conteúdo recebido).

Conquistar – através do testemunho e da exposição da Palavra. Disse Jesus: "...serão todos ensinados por Deus...todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim" (Jo 6.45). A conversão é perene quando acontece através do ensino.

Ensinar – até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado?

Há quem diga que o ensino metódico e sistemático é contrário à espiritualidade? Isto é verdade?

"O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem contudo deixar de ser profundamente espiritual."

Isto significa que devemos ensinar a Palavra de Deus com seriedade e esmero, apropriando-nos dos mais eficazes recursos educacionais que estejam à nossa disposição: “...se é ensinar haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).

Treinar – devemos treiná-los para que instruam a outros.

Estas 4 etapas estão conjugadas aos 3 principais objetivos da Escola Dominical que são: ganhar almas para Jesus; desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar o cristão para o serviço do Mestre.

II. É relevante porque é a principal agência de ensino na igreja.

A ED é a maior agência de ensino da Igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade. Ajustado a cada faixa etária, o currículo da ED possibilita um estudo completo das Escrituras em linguagem acessível a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada crente.

III. É relevante porque é uma escola que transforma.

Foi a criação da Escola Dominical, da forma como é conhecida atualmente, que mudou a face da Inglaterra, que mudou a face da Inglaterra. Crianças que antes tinham comportamento marginalizado, abandonadas à sua própria sorte, começaram a ser atraídas por Robert Raikes para reuniões sistemáticas com tríplice ênfase: social, bíblica e evangelística.

IV. É relevante porque fortalece a comunhão com Deus e entre os irmãos.

Não pode haver crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã

“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 4.13).

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (...) Todos os que criam estavam juntos...” (At 2.42,44).

A Escola Dominical propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes.
Ela representa o lar espiritual onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, compartilham-se idéias, princípios, verdades e aspirações.

V. É relevante porque é ferramenta de evangelização e discipulado.

VI. É relevante na edificação total da família cristã.

Ela não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que inclui:

Bons costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter

A ED complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.

a) A ED complementa a educação cristã ministrada nos lares.

No Antigo Testamento, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino das Escrituras:

“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimará (inculcarás) a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6.6,7).

“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 11.18,19).

“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei” (Dt 31.12).

“E o terá consigo (o livro da Lei), e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos para cumpri-los” (Dt 17.19).

O objetivo final é sempre cumprir: “Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).

A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de Deus, no lar, sob a liderança do seu chefe. Em função de a Bíblia perder seu lugar no seio da família, a igreja ficou com a grande responsabilidade de providenciar educação religiosa.

Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a ED e seus oficiais. Além de aproximar pais e filhos na comunhão do corpo de Cristo, A ED introduz crianças, adolescentes, jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más companhias.

VII. É relevante porque é fonte de genuíno avivamento.

Hilquias, o sacerdote: “Achei o livro da Lei na Casa do Senhor” (2 Cr 34.15).

É um chamamento à redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo avivamento. Não há outro caminho para manter a Igreja viva, a não ser o retorno às Escrituras, como ocorreu no tempo do rei Josias.

Extraído: www.cpad.com.br

quinta-feira, 23 de junho de 2011


Uma mãe e um bebê camelo, estavam por ali, à toa,quando de repente o bebê camelo perguntou:

- Por que os camelos têm corcovas?

- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fico mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! – disse a mãe.

- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! – respondeu a mãe com orgulho.

- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no zoológico???

MORAL DA HISTÓRIA: “Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!”



****

Assim é o Cristão. De que adianta o luzeiro se não for para ser colocado no alto para clarear o ambiente? Debaixo da mesa de nada vale. Ou sal se vier a se tornar insípido ou ficar apenas no saleiro??

Muitos se acostumam a ser medíocres. Mas Deus não dará nenhum dom para que você use apenas para benefício próprio, mas para que você possa abençoar aqueles que estão ao seu redor.

O médico não tem outro propósito senão cuidar de seus pacientes, salvar vidas. Assim como o bombeiro em relação àqueles que perecem nas chamas. O salva-vidas para aqueles que estão se afogando. E você? Consegue ficar parado vendo uma multidão perecendo sem conhecer a Cristo?

E você ainda tem coragem de ficar buscando dons, bençãos, fazendo barganhas com Deus??

Saia do seu zoológico, não se acostume com o alimento que te dão todos os dias te mantendo preso. Mas saia desta zona de comodismo e poderá experimentar coisas grandiosas e realmente viver para o propósito pelo qual você foi criado que é glorificar a Deus. Seja sal e luz, não fique parado.

Que Deus nos abençoe


CONSIDERAÇÕES SOBRE O SÃO JOÃO



Originalmente o calendário religioso utilizado pela Igreja era uma adaptação dos calendários grego e romano, e portanto foi bastante influenciado por importantes eventos pagãos...A história relata que até o século passado os camponeses da Finlândia praticavam encantamentos mágicos durante o solstício de verão, a fim de obterem maior fertilidade...CONTINUE LENDO

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Qual é o valor que o dinheiro ocupa na sua vida?

Pb. José Valdo Caetano

Tiago 5.1-6

INTRODUÇÃO

1. O dinheiro hoje domina as casas de leis, os palácios dos governos e as cortes do judiciário. O dinheiro é o maior deus deste mundo. Por eles as pessoas roubam, mentem, corrompem, casam-se, divorciam-se, matam e morrem.

2. O dinheiro é mais do que uma moeda, ele é um espírito, um deus, ele é Mammom. Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro. Ele é o mais poderoso dono de escravos do mundo.

3. O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. Não é pecado ser rico. A riqueza é uma bênção. É Deus quem nos dá sabedoria para adquirirmos riqueza. O problema é colocar o coração na riqueza. A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro.

4. Vivemos hoje uma economia global. A máquina econômica gira numa velocidade caleidoscópica. Precisamos trabalhar mais e consumir mais. Os luxos do ontem tornaram-se as necessidades do hoje. Mas o sistema pede não apenas mais dinheiro, mas também mais do nosso tempo. Coisas estão se tornando mais importante do que pessoas.

5. Os ricos estão se tornando cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. 50% das riquezas do mundo estão nas mãos de apenas 100 empresas. Há empresas mais ricas que alguns países. A GM é mais rica que a Dinamarca. A Toyota é mais rica que a África do Sul. A FORD é mais rica que a Noruega. O Wal-Mart é mais rico que 161 países. Bill Gates em 2000 teve uma renda líquida de 400 milhões de dólares por semana.

6. A corrupção está instalada na medula de nossa nação. Sentimos vergonha ao ver tanto escândalo financeiro, quando os recursos que deveria vir para aliviar o sofrimento do pobre são saqueados pelas ratazanas que roem incansavelmente as riquezas da nação e os dráculas que insaciáveis que chupam o sangue do povo.

7. A Palavra de Tiago é mais do que oportuna. Deveria ocupar as manchetes dos jornais.

I. COMO OS RICOS ADQUIRIRAM SUAS RIQUEZAS – V. 4,6a

1. A Bíblia não proíbe o homem ser rico, se essa riqueza vem como fruto da bênção de Deus e do trabalho honrado (Sl 112; Pv 10:4). Abraão e Jó eram homens ricos e também piedosos. O que a Bíblia proíbe é adquirir riquezas por meios ilícitos e para propósitos ilícitos. Amós 2:6 condena o aquirir riquezas ilícitas e Isaías 5:8 condena o adquirir com propósitios ilícitos.

2. Não é pecado ser rico. Não é pecado ser previdente. Não é pecado usufruir as benesses da riqueza. O pecado está ligado a origem, ao meio e ao fim da riqueza.

3. Tiago fala que os ricos que ajuntaram riqueza ilícita enfrentarão a inevitabilidade do juízo de Deus (v. 1). O luxo de hoje tornar-se desventura amanhã (v. 1). Exemplo: A opulência da riqueza de Saddam Hussein.

4. A segurança do dinheiro é falsa. A alegria que ele proporciona é fugaz (v. 1). Veja o contraste entre a falsa e a verdadeira riqueza em 1 Tm 6:6-10,17-19.

5. Tiago menciona duas formas pecaminosas com que os ricos adquiriram suas riquezas:

A. Retendo o salário dos trabalhodores com fraude – (v. 4)

Os ricos não apenas estavam retendo o salário dos trabalhadores, mas estavam retendo o salário deles com fraude. Eles estavam ricos por roubar dos pobres (Pv 22:16,22).

A lei de Moisés proibia ficar com o salário do trabalhador até à noite (Dt 24:14-15): “Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade. No seu dia, lhe darás o seu salário, antes do pôr-do-sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado”.

“Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã” (Lv 19:13).

Os trabalhores foram contratados por um preço e fizeram o seu trabalho, mas não receberam. O crente precisa ser honesto para pagar suas dívidas e cumprir com os seus compromissos financeiros.

B. Controlando as cortes- (v. 6a)

A regra de ouro do mundo é que aqueles que têm o ouro é que fazem as regras. Os ricos se fortalecem porque compram as sentenças, subornam os tribunais e assim oprimem ainda mais os pobres que não podem oferecer resistência.

Nos versos 2-3 e no v. 5 há o uso egoísta da riqueza (acúmulo e luxúria), cada um dos versos seguidos por uma condenação dessa prática v. 4 e 6.

Os ricos condenam os pobres nos tribunais (2:6 e 5:6). Na diáspora os crentes foram dispersos e perderam seus bens, propriedades, casas (1:1).

Judas vendeu Jesus por dinheiro. Os ricos compravam as sentenças contra os pobres por dinheiro e assim condenavam e matavam os justos (um símbolo do que foi feito com Cristo).

Quando Deus estabeleceu Israel em sua terra, deu ao povo um sistema de cortes (Dt 17:8-13). Ele advertiu os juízes para não serem garanciosos (Ex 18:21). Os juízes não podiam ser parciais entre os ricos e os pobres (Lv 19:15). Nenhum juiz podia tolerar perjúrio (Dt 19:16-19). O suborno era condenado pelo Senhor (Is 33:15; Mq 3:11; 7:3). Amós denunciou os juízes que vendiam sentenças por suborno (Am 5:12,13).

Os pobres não tinham como resistir os ricos. Eles controlavam as próprias cortes. Eles só podiam apelar para Deus, o justo juíz.

II. COMO OS RICO USARAM SUAS RIQUEZAS – V. 3-5

1. Já é uma coisa pecaminosa adquirir riquezas de forma pecaminosa, mas maior pecado ainda é usar essas riquezas de forma também pecaminosa. Tiago cita três formas pecaminosas de usar as riquezas:

A. Eles acumularam de forma avarenta as riquezas – (v. 3)

Não há nenhum pecado em ser previdente, fazer investimentos e em prover para si, para a família, para ajudar outros (2 Co 12:14; 1 Tm 5:8; Mt 25:27).

Mas é pecaminoso acumular o que não é nosso. Eles ajuntavam o que deviam pagar aos trabalhadores. Anos depois os Romanos saquearam todos os seus bens e suas riquezas foram espoliadas.

É uma grande tragédia uma pessoa ajuntar tesouros para os últimos dias e não ajuntar tesouros no céu.

Confiar na provisão e não no provedor é um pecado. Quem assim age, vive como se nossa pátria fosse a terra e não o céu (Lc 12:15-21). Confiar na instabilidade da riqueza ou na transitoriedade da vida é tolice (4:14; 1 Tm 6:17). A vida de um homem não consiste na quantidade de bem que ele possui (Lc 12:15).

B. Eles mantiveram os necessitados longe do benefício de suas riquezas – (v. 4).

Os ricos não apenas acumularam riquezas, guardando gananciosamente suas moedas ao ponto de ajuntar ferrugem, mas estavam armazendo não suas próprias riquezas, mas o salário dos ceifeiros.

Eles não estavam sendo fiéis na mordomia dos bens. Eles estavam sendo fraudulentos. O roubo é pecado. Deixar de pagar salários justos e reter os salários ardilosamente é um grave pecado aos olhos de Deus.

C. Eles estavam vivendo na luxúria enquanto os pobres estavam morrendo – (v. 5)

Luxúria = triphao – só encontrado aqui no NT = extravagante conforto.

Prazeres = spatalao – entregar-se aos prazeres e aos vícios (1 Tm 5:6). As duas palavra juntas significam uma vida sem auto-negação, uma vida regalada, desenfreada, sedenta apenas dos prazeres e conforto. Eles pecaram contra a justiça e contra a temperança.

Jesus ilustrou essa atitude nababesca falando sobre o rico que vivia regaladamente em seus banquetes sem se importar com o pobre ou mesmo com o destino da sua alma (Lc 16:19-31).

III. O QUE ACONTECERÁ ÀS SUAS RIQUEZAS – V. 1-4

Tiago menciona as consequências do mau uso das riquezas:

A. As riquezas mau usadas irão desvanecer – (v.2-3a)

Nada daquilo que é material permanecerá para sempre neste mundo. As sementes da morte estão presentes em tudo aquilo que está neste mundo. É uma grande tolice pensar que a riqueza possa trazer estabilidade permanente. Assim diz o apóstolo Paulo: “Exosta os ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6:17).

Além disso a vida é passageira: “…sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4:14) e não podemos levar nada desta vida: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem cousa alguma podemos levar dele” (1 Tm 6:7).

Jesus disse para o rico insensato: “… louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12:20).

B. As riquezas mau usadas destroem o caráter – (v. 3)

Diz Tiago: “O vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes…” (5:3).

Este é o julgamento presente da riqueza. O veneno da riqueza infectou a pessoa e ela está sendo devorada viva. A cobiça leva a pessoa a cometer todos os outros mandamentos. Ló ao se tornar rico pôs sua vida e sua família a perder. Diz Deus: “… se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62:10). O bom nome é melhor do que as riquezas (Pv 22:1). A piedade com contentamento é grande fonte de lucro (1 Tm 6:6). O casamento feliz é melhor do que finas jóias.

C. As riquezas mau usadas acarretam o inevitável julgamento de Deus – (v. 1,3,5)

Tiago viu não apenas o presente julgamento (as riquezas sendo devoradas e o caráter sendo destruído), mas também ele falou do julgamento futuro diante de Deus (v. 1, 9). Jesus é o reto juiz e ele julgará retamente. Todos comparecer diante do tribunal de Cristo para dar conta de suas vidas.

Veja as testemunhas que Deus vai chamar nesse julgamento: 1) As suas próprias riquezas enferrujadas e suas roupas comidas de traça vão testemunhar contra eles no juízo – (5:3) – revelando a avareza de seus corações. Há uma ironia aqui: os ricos armazenam suas riquezas para protegê-los e elas serão contra ele para condená-lo. 2) O salário retido com fraude dos ceifeiros vão testemunhar contra eles – (5:4) – O dinheiro tem voz. Ele fala e sua voz chega ao céu, aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Deus ouviu o sangue de Abel e ouve o dinheiro roubado dos trabalhadores. 3) Os trabalhadores irão também testificar contra eles (5:4b) – Não haverá change dos ricos subornarem as testemunhas e o juiz. Deus ouve o clamor do seu povo oprimido e os julga com justiça.

D. As riquezas mau usadas revelam a perda de uma preciosa oportunidade – (v. 3)

Pense no bem que poderia ter sido feito com essa riqueza acumulada de forma avarenta. Pobres poderiam ter sido assistidos, o reino de Deus expandido, o salário dos ceifeiros pago. O que esses ricos guardaram, perderam anos depois quando Roma começou a perseguir os judeus (64 d.C e 70 d.C.).

O dinheiro não deve ser uma arma para controlar e dominar os outros, mas um instrumento para ajudar os necessitados. O que guardamos, perdemos. O que damos, retemos.

Uma pessoa pode ser rica neste mundo e pobre no mundo por vir. Pode ser pobre aqui e rica no mundo vindouro.

O dinheiro fala: o que ele irá testemunhar sobre você no dia do juízo?

CONCLUSÃO

Como você tem lidado com o dinheiro: ele é seu dono ou seu servo? Seu coração confia na provisão ou no provedor?

Você é honesto no trato com o dinheiro? Você tem alguma coisa em suas mãos que não lhe pertence? Os bens que você tem foram ganhados licitamente?

Você tem usado seus bens para ajudar outras pessoas, ou você tem acumulado apenas para o seu deleite e conforto?

domingo, 12 de junho de 2011

A TENDA NA ROCHA: Barro Nas Mãos do Oleiro

A TENDA NA ROCHA: Barro Nas Mãos do Oleiro: "No livro de Jeremias, Capitulo 18, Deus conduz o profeta a visitar uma olaria e observar o trabalho de um oleiro. A visão do profeta, serv..."

segunda-feira, 6 de junho de 2011

JESUS NOS ENSINA A FAZER TUDO ESPLENDIDAMENTE BEM

Pb. JOSE VALDO CAETANO

Mc 7.31-37


Se realmente queremos cumprir a nossa missão na vida com excelência, precisamos ter as mesmas ATITUDES de Jesus.

Jesus se envolvia com a aflição dos aflitos

ENVOLVIMENTO.

Ele ouviu a súplica dos suplicantes. EMPATIA
Ele conversou com eles em particular. OUVIR OS OUTROS É UMA QUALIDADE...
Ele, literalmente, pegou o cego em suas mãos, botou “a mão na massa” ("comprou" o problema dele). AJUDAR AO PRÓXIMO EM SUAS DIFICULDADES...

Se envolver com a igreja e com a religião é fácil e, muitas vezes, até gostoso. APRENDER A TER PRAZER NA FELICIDADE E CRESCIMENTO DO PRÓXIMO...
Envolver-se com os problemas dos outros, é algo bem diferente, difícil, mas é o que Deus espera de nós (LER Mateus 25.31-46).

Jesus buscava forças no Pai

DEPENDÊNCIA DE DEUS.
Olhou para o céu.
PEDIR Forças para:
Depois de um dia de trabalho, de uma semana cansativa. IR PARA IGREJA...
Carregar a sua própria cruz.SEUS PROBLEMAS, DIFICULDADES E AFLIÇÕES...
Ajudar a carregar a cruz do outro. AJUDAR NAS SUAS DIFICULDADES, MATERIAL E ESPIRITUAL...
Fazer a obra, cumprir sua missão. EU QUERO TRABALHAR PARA MEU SENHOR...

"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" – Filipenses 4.13.
Muita gente usa este versículo para dizer que pode tudo (ter carro e casa nova, por exemplo) mas nunca pensam em ajudar os aflitos. Alegam que podem tudo, menos ser útil, ser bênção para os outros, ser como Cristo.

Jesus amava as pessoas

Suspirou de amor e compaixão (por isso o Pai sempre ouvia as suas orações).
ORE COM AMOR PELO PROXIMO QUE DEUS OUVIRÁ SUA ORAÇÃO
Curou o surdo (que imediatamente também começou a falar).
Poder e autoridade sobre os demônios e as enfermidades – Mt 10.1
O AMOR NÃO É PELA FAMA, OU PROMOÇÃO, E SIM PELAS ALMAS QUE PADECEM...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

AGRADECIMENTO.

O Pb. Valdo Dirigente da Congregação Boa Vista II, agradece a todos que participaram da feijoada promovida pela congregação. Os agradecimentos vão a todos que direta ou indiretamente participaram e dizer a todos que foi um SUCESSO!!!

Todos estão de parabéns, e que o Senhor continue ajudando a todos os irmãos.

Fiquem todos na Paz do Senhor!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Raridade

EVENTO


No dia 29 de Maio, se dará na escola estadual Antônio Fagundes, uma grande feijoada para em benefício da congregação do Boa vista 2. Participe! além de se saborear a melhor feijoada da cidade, você estará ajudando na obra de Deus.

domingo, 1 de maio de 2011

Por Que ser Dizimista??

Sou Dizimista porque :

o dizimo é santo ( Lv 27.32)
eu quero benção sem medida (Ml 3.10)
não quero ser amaldiçoado (Ml 3.9)
Deus é dono de Tudo (Sl 24.1)
Deus ama ao que dá com alegria (2Co9.7)
tudo vem das mãos de Deus (1Cr 29.14)
não sou avarento (1Tm 6.18)
meu rico tesouro está nos céus (Mt 6.19-21)
tudo peço recebo (Mt 7.7-9)
obedeço a Deus (At 5.29)
receberei de Deus com a mesma medida (Lc 6.38)
os pensamentos de Deus são mais altos que os meus (Is 55.9)
Deus me escolheu e me nomeou (Jo 15.16)
minha descendência não vai mendigar o pão (Sl 37.25)
meu salário não será posto em saco furado (Ag 1.6)
quero ter a consciência tranqüila. (1Tm 1.19)
tudo que o homem plantar, isso ceifara. (Gn 6.7)
Deus suprirá todas minhas necessidades. (Fp 4.19)
o homem fiel será acumulado de bênçãos. (Pv 28.20)
a lei do Senhor é perfeita. (Sl 19.7)
temo ao Senhor. (Sl 128)
quero ser justo e não perverso. (Mt 3.18)
Deus é dono de todo ouro e prata. (Ag 2.8)
eu quero se cabeça e não cauda. (Dt 28.13)
o Senhor me abrirá o seu bom tesouro. (Dt 28.12)

Pb. José Valdo Caetano

terça-feira, 26 de abril de 2011

um homem pela metade Deus aceita?

METADE

Um homem entra na igreja, ele não tinha pernas e rastejava...

O homem se arrasta até o altar...

As pessoas se calam e ficam impressionados olhando!

Ele diz ao pastor , com os olhos cheios de lagrimas:

“Pastor será que DEUS aceita um homem pela metade?”

Todos se perguntam o que será que o pastor vai responder.

Então DEUS fala através dos lábios do pastor:

“Sim, DEUS aceita um homem pela metade que se entrega por inteiro,

Mas não aceita um homem inteiro que se entrega pela metade!”

...

Quem tem sido você diante do SENHOR?

Pense.

sábado, 16 de abril de 2011

UNICISTAS...TEMOS QUE COMBATER E NÃO NOS ALIAR!!!

JOSE VALDO CAETANO

Este artigo foi escrito exclusivamente para alertar ao corpo de Cristo acerca deste movimento sectário e demonstrar à luz das Escrituras como os Unicistas estão equivocados sobre a verdadeira natureza de Deus. Seguimos a orientação de Judas 3, que nos exorta a lutar ardentemente pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos.


O ARGUMENTO UNICISTA

A doutrina unicista está baseada no entendimento de duas verdades bíblicas. Estas bases bíblicas são usadas como fundamentos sobre o ponto de vista que tem de Deus e Jesus Cristo. A primeira verdade bíblica é que há somente um Deus e que Jesus é Deus. Destas duas verdades, os Unicistas deduzem que Jesus Cristo é Deus em sua totalidade, sendo assim, Jesus tem que ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo, rechaçando a doutrina da Trindade.


O ARGUMENTO TRINITÁRIO

A Igreja, através dos séculos, sempre ensinou que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estás três pessoas compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.

A teologia unicista ensina que Jesus Cristo é o Pai encarnado, e que o Espírito Santo é Jesus Cristo também. Estes ensinamentos são o pilar da teologia unicista. Vejamos se esta noção está em harmonia com as Escrituras.


É JESUS O PAI?

Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Pai.

Isaías 9:6 – o "Pai Eterno"

Este versículo não ensina que Jesus é o Pai. O título "Pai eterno", refere-se ao fato de que Jesus é o Pai da eternidade; em outras palavras, Jesus sempre existiu (João 1:1); Ele não foi criado, não teve princípio (João 17:5).

O termo "Pai" não era o título que se costumava usar para dirigir-se a Deus no Antigo Testamento. Assim, este versículo não ensina que Jesus é o "Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (1ª Pedro 1:3); em outras palavras, Jesus não é seu próprio Pai.

João 10:30 – "Eu o Pai somos um"

Se Jesus houvesse querido dizer que ele é o Pai, haveria dito: "Eu e o Pai sou um" ou "Eu sou o Pai", que seria a expressão gramatical correta. Jesus não pode ser acusado de ter sido um mal comunicador.

"Somos" (gr. esmen), a primeira pessoa do plural. Jesus e o Pai são um em natureza e em essência, porque Jesus é Deus, como o Pai, mas não é o Pai.

João 14:8, 9 – "Disse Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Jesus respondeu: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê ao Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?"

Jesus NÃO disse a Filipe que era o Pai.

Jesus veio como representante do Pai; veio demonstrar-nos o caminho ao Pai (v.6). Em João 5:43, Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai [na autoridade do Pai, com as credenciais do Pai], e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome [em sua própria autoridade, com suas próprias credenciais; como o anticristo], a esse receberíeis".

Quantas vezes temos orado: "Pai, ajuda-me para que as pessoas te vejam em mim". Acaso isso quer dizer que quando as pessoas virem você, estarão vendo literalmente ao Pai? Certamente que não, nem tampouco você estaria realmente pensando nisso, mas sim, estaria pedindo que Deus o ajude a representá-lo corretamente diante das pessoas para que possam ver a Deus através de sua vida. Por isso Jesus disse a Felipe: "O que me viu, viu ao Pai", porque ver a Jesus, quem representou ao Pai foi como se estivesse vendo ao Pai. Mas Jesus NÃO estava dizendo que ele era o Pai.


QUE DIZ A BÍBLIA ACERCA DE JESUS E O PAI?


Jesus é referido como "Filho" mais de 200 vezes no Novo Testamento e nunca é chamado de "Pai".

Jesus referiu-se ao Pai mais de 200 vezes como alguém distinto dele.

Em mais de 50 versículos podemos observar o Pai e a Jesus, o Filho, lado a lado.

No Novo Testamento repetidamente encontramos expressões como estas:

Romanos 15:5-6 — "O Deus que concede perseverança e ânimo lhes dê um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo".

2ª Coríntios 1:3 — "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação..."

Filipenses 2:10-11 — "...Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai".

1ª João 1:3b — "Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo".

1ª João 2:1 — "Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo".

2ª João 3 — Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, estarão conosco em verdade e amor".

No Evangelho de João, Jesus refere-se a si mesmo como enviado pelo Pai, mas nunca referiu-se a si mesmo como o Pai que enviou ao Filho.

O Pai enviou a alguém separado dele, chamado Filho.

1ª João 4:9-10,14 — "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação por nossos pecados. (...) E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo".


É JESUS O ESPÍRITO SANTO?

Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Espírito Santo.

2ª Coríntios 3:17 — "Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".

O texto não diz que "Jesus é o Espírito". Se a passagem dissesse isto, talvez os Unicistas tivessem um ponto forte, mas como não diz isto, eles assumem que a palavra "Senhor" se refere a Jesus Cristo.

O "Espírito" aqui é chamado de Senhor no sentido de identificá-lo com Javé (Jeová) ou Deus, e NÃO com Jesus, já que o versículo 16 diz: "Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado". Trata-se de uma referência a Êxodo 34:34: "Porém, vindo Moisés perante o SENHOR [Javé] para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado".

O contexto sempre é que determina a quem se está referindo quando a palavra "Senhor" é usada. No versículo 17 a palavra "Senhor" está referindo-se a Javé e não a Jesus, já que o versículo 16 e todo o contexto assim demonstra.

Se os Unicistas estivessem sempre corretos ao interpretar "Senhor" como "Jesus", como ficaria Filipenses 2:11? O texto diz: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai". Seguindo a linha de raciocínio dos Unicistas, teríamos de concluir erroneamente que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Jesus...". Isto não é o que este versículo está dizendo, mas o que está ensinando é que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é Deus. Porém, não Deus, o Pai, porque no mesmo versículo diz que isso será feito "para a glória de Deus Pai".

Romanos 8:9 — "Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo".

Este versículo NÃO mostra que Jesus é o Espírito Santo. A única coisa que está dizendo é que se alguém não tem o Espírito que produz fé em Cristo e demonstra o caráter de Cristo ou seja "o Espírito de Cristo", ele não é parte do corpo daquele que morreu por nossos pecados. Ele é todavia controlado pela "natureza pecaminosa".

O versículo 11 faz distinção bem clara entre o Pai que levantou a Jesus dos mortos, o Espírito pelo qual Jesus foi levantado e Jesus, quem foi levantado. Não se pode ignorar a distinção de pessoas apresentada neste versículo.


QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE JESUS E O ESPÍRITO SANTO?

Mateus 12:31-32 — O texto fala da blasfêmia contra o Espírito Santo. A conclusão lógica que é extraída deste texto é que se a blasfêmia contra o Espírito Santo não vai ser perdoada, mas a blasfêmia contra o Filho vai ser perdoada, então o Filho NÃO é o Espírito Santo.

João 14:16 — O Espírito Santo é o "outro Consolador".

João 15:26 — Jesus enviou o Espírito Santo.

João 16:13 — O Espírito Santo demonstra humildade e busca glorificar a Jesus.

Depois de termos visto que Jesus não é o Pai nem tampouco o Espírito Santo, podemos nos dar conta de que os Unicistas têm um conceito equivocado da verdadeira natureza de Deus.

Se Jesus não é o Pai, mas é Deus, e o Pai não é Jesus e é Deus, e o Espírito Santo não é Jesus e é Deus e a Bíblia diz que somente há um Deus, então isto significa que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estas três compartilham a mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.

Uma coisa é dizer "Eu não entende a doutrina da Trindade" e outra coisa é dizer que "a doutrina da Trindade é falsa", "pagã", "diabólica", "antibíblica". A Bíblia faz uma advertência muito forte para esta classe de pessoas quando nos diz: "...Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai" (1ª João 2:22b-23).

A TRINDADE EXISTE ?

JOSE VALDO CAETANO

Ensina a Bíblia realmente que Deus é uma Trindade?

O batismo cristão ordenado por Cristo na Grande Comissão (Mt 28.19) deve ser efetuado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Observe que o texto diz “nome” e não “nomes”. A idéia é que o nome de Deus é Pai-Filho-Espírito Santo. E verdade que o termo Trindade não se encontra no texto hebraico nem no grego, na Bíblia; e tampouco aparecem termos como “soteríologia” — no entanto, existe na teologia sistemática a doutrina da salvação, também se encontra a da “hamartologia”, a da “transcendência” e “imanência”, ou a da “preexistência” de Cristo, ou a “cristologia”. Poucas pessoas que discutem os ensinos bíblicos levantam uma bandeira vermelha e objetam contra o uso de tais termos, quando estudam a natureza das graciosas obras de Deus. Tais designações servem como rótulos convenientes, didáticos, para conceitos ou ensinos complexos a respeito de assuntos intimamente relacionados. E impossível discutir teologia como disciplina sistemática, filosófica, sem se usar esses termos técnicos. Nenhum deles se encontra na Bíblia, disso temos certeza. No entanto, todos eles formam um complexo grandioso de conceitos coerentes, organizados, que são ensinados nas Escrituras. Portanto, devemos rejeitar como irrelevante a objeção de que a palavra precisa, “Trindade”, não se encontra na Bíblia.

No entanto, aventuramo-nos a insistir em que alguns dos ensinos básicos e fundamentais a respeito de Deus tornam-se praticamente incompreensíveis, sem que tenhamos uma boa compreensão da doutrina da Trindade.

Em primeiro lugar, vamos definir com clareza o que significa “Trindade”. Esse termo implica que o Senhor é uma unidade que subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo — sendo os três um só Deus. Que Deus é uno tanto o Antigo como o Novo Testamento o asseveram: Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor”; Marcos 12.29: “Respondeu Jesus: o principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor!”; Efésios 4:6: “[Há] um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. Vemos aqui afirmações claras, inequívocas de monoteísmo:

Deus é um só

Não há outros deuses além dele. Isaías 45.22 menciona Deus dizendo: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”. Ou ainda Salmos 96.4,5: “Porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, temível mais que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos não passam de ídolos [hebr. ‘elilim tem conotação de ‘fraco, sem valor’]; o Senhor, porém, fez os céus”. Isso se torna muito explícito em l Coríntios 8.5,6: “Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também, por ele”.

Mas, a Bíblia também ensina que Deus não é uma mônada estéril, mas existe eternamente em três pessoas.

Isso fica implícito no registro da criação, em Gênesis 1.1-3: “No princípio, criou [bãrã; verbo no singular, não no plural bãre’û] Deus [’elohim, plural na forma, tendo o final im; esse plural para ‘Deus’ provavelmente é um ‘plural majestático’; entretanto, compare-se Gênesis 1.26,27, que discutimos abaixo] os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia... e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas [mostrando o envolvimento da terceira Pessoa na obra da criação]. Disse Deus [’elóhîm]: Haja luz; e houve luz”. Temos aqui Deus falando como a Palavra Criativa, o Verbo (Jo 1.3), que é a segunda Pessoa da Trindade.
Diz a Bíblia que cada pessoa da Trindade tem uma função especial, tanto na obra da criação como na da redenção.

O Pai é a Fonte de todas as coisas (1 Coríntios 8.6) “... pelo qual são todas as coisas”). Ele é aquele que planejou e ordenou a redenção. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). A encarnação foi o cumprimento de seu decreto previamente anunciado em Salmos 2.7: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei”. Ele também deu-nos o Messias como expiação pelos nossos pecados (Is 53.6, 10). De maneira semelhante, ele concedeu o Espírito Santo a seu povo (At 2.18; Ef 1.17). Ele derramou a salvação sobre os redimidos (Ef 2.8,9), pela fé, que também é dom de Deus. E a seu Filho entregou a Igreja (Jo 6.37).

Quanto a Deus, o Filho, foi por meio dele que toda a obra da criação se realizou (Jo 1.3; lCo 8.6); significa que ele era também o Senhor Deus, ao qual se refere o salmo 90, o Criador que fez as montanhas, as colinas e toda a Terra. Ele é também o Sustentador e Preservador do universo material que ele criou (Hb 1.2,3). No entanto, ele também é o Deus que se tornou “carne” (Jo 1.18), isto é, um verdadeiro ser humano —sem deixar de ser divino, a fim de explicar (“exegete”) Deus à humanidade. Ele era a Luz que veio ao mundo para salvar os homens do poder das trevas (Jo 1.9; 8.12) por meio de sua perfeita obediência à lei e sua morte expiatória na cruz (Hb 1.3). Ele é também aquele que venceu o poder da morte, e, como o Salvador ressurreto, estabeleceu sua Igreja e comissionoua como seu templo vivo, seu corpo e sua noiva.

O Espírito Santo é aquela pessoa da Trindade que inspirou a redação das Escrituras (lCo 2.13; 2Pe 1.21), e manifesta o Evangelho aos redimidos de Deus (Jo 16.14). Ele comunica os benefícios do Calvário a todos quantos verdadeiramente crêem e receberam Cristo como Senhor e Salvador (Jo 1. 12,13); e Ele penetra em suas almas a fim de santificar seus corpos como templos vivos de Deus (lCo 3.16; 6.19), depois de terem nascido de novo pela sua graça transformadora (Jo 3.5,6). A seguir, ele ensina aos crentes as palavras de Cristo, de modo que possam entendê-las e crer nelas (Jo 14.26; lCo 2.10), e dá testemunho de Jesus tanto por sinais externos como por convicção interna (Jo 15.26; At 2.33,38,43). Ele santifica e congrega os membros de Cristo num organismo vivo, que é o verdadeiro templo do Espírito Santo (Ef 2.18-22) e concede a cada membro dons especiais da graça e do poder (charismata) mediante os quais possam enriquecer e for talecer a Igreja como um todo (lCo 12.7-11).

O NT afirma reiterada e claramente que Jesus Cristo é Deus encarnado. Ele veio como o Verbo criador, que também é Deus (Jo 1.1-3). De fato Ele é “o Deus unigênito” (Jo 1.18; segundo os manuscritos mais antigos, os melhores, essa era a redação original) em vez de “único Filho gerado”. Em João 20.28, a afirmação de Tomé, que deixara de ser incrédulo, “Senhor meu e Deus meu foi aceita por Cristo como sua verdadeira identidade; assim comentou o Senhor: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”. Creram em quê? Acreditaram naquilo que Tomé acabara de reconhecer, que Cristo é Senhor e Deus!

Nas cartas de Paulo e nas epístolas gerais, encontramos outras afirmações claras sobre a deidade de Cristo:

1. Falando dos israelitas, assim diz Paulo: “... deles são os patriarcas, e também deles [ón, o particípio realmente exige essa tradução; ho ón (‘ele é’) tem de ser uma construção modificadora de ho Christos, como seu antecedente] descende o Cristo, segundo a carne [i.e., do ponto de vista físico], o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém” (Rm 9.5).

2. Em Tito 2.13, Paulo diz: “aguardando a bendita esperança e a manifestação [epiphaneia noutras passagens só se refere ao surgimento de Cristo, nunca de Deus Pai] da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus

3. Hebreus 1.8 cita Salmos 45.6,7 como prova da divindade de Cristo, ensinada no AT: “mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” [o hebraico usa ‘elóhim aqui].

4. Hebreus 1.10,11 cita Salmos 102.25,26, declarando: “Em tempos remotos, Senhor [o salmo todo dirige-se a Iavé, pelo que o autor insere o vocativo Senhor aqui, partindo de um contexto anterior], lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permaneces”. Aqui Cristo é mencionado como o Deus que sempre existiu, até mesmo antes da criação, que viverá para sempre, até mesmo depois de os céus terem cessado de existir.

5. Em l João 5.20, esse apóstolo diz: “... estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este [lit., esta pessoa] é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.

No que concerne às passagens do AT, os seguintes fatos relacionam-se à Trindade:

1. Gênesis 1.26 cita Deus (‘elóhim) que diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”. Essa primeira pessoa dificilmente pode ser um plural editorial ou real, referente a uma única pessoa, a que fala, visto que tal uso não se verifica em parte alguma do hebraico bíblico. Portanto, precisamos enfrentar a pergunta:

Quem são as pessoas incluídas em “façamos nos” e em “nossa”. Dificilmente incluiríamos os anjos, que estariam sendo consultados, pois em parte alguma se diz que o homem foi criado à imagem deles; só de Deus. O v. 27 afirma: “Criou Deus [’elóhim], pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; o homem e a mulher os criou”, O Senhor — o mesmo Deus que falou de si mesmo no plural— declara agora que criou o homem à sua imagem. Em outras palavras, o plural equivale ao singular. Só podemos entender isto em termos da natureza trinitária de Deus. O verdadeiro Deus subsiste em três pessoas, as quais são capazes de discutir entre si e executar seus planos, pondo-os em ação, juntos — sem deixarem de ser um único Deus.

Para nós, que fomos criados à imagem de Deus, essa doutrina não deveria ser difícil de entender. Existe um sentido muito bem definido em que temos uma natureza tríplice, ou trinitária. I Tessalonicenses 5.23 indica-o com clareza: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (grifo do autor). Com freqüência, encontramo-nos engajados em debate entre nosso espírito, alma e corpo, quando enfrentamos uma decisão moral, uma escolha entre a vontade de Deus e o desejo de nossa natureza carnal, que busca o prazer egoísta.

2. Salmos 33.6 diz: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro [rûah, Espírito] de sua boca, o exército deles”. Aqui de novo temos o mesmo envolvimento das três pessoas da Trindade na obra da criação: o Pai decreta, o Filho, sendo o Verbo, executa o decreto do Pai, e o Espírito concede a dinâmica vital ao processo.

3. Salmos 45.6 já foi citado em conexão com Hebreus 1.8: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino”. Mas 45.7 traz uma referência a um Deus que abençoara ao Verbo que é o perfeito Rei: “Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros”. O conceito de Deus abençoando Deus só pode ser entendido em um sentido trinitário. Um conceito de Deus unitário torna essa passagem ininteligível.

4. Isaías 48.16 mostra as três pessoas em ação, na obra da revelação redentora: “Chegai-vos a mim e ouvi isto: não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que isso vem acontecendo [i.e., o livramento do povo de Deus dos grilhões e da escravidão], tenho estado lá. Agora, o Senhor Deus me enviou a mim e o seu Espírito”. Temos aqui o Deus-homem Redentor falando (o que se descreveu a si mesmo no v. 12 dizendo: “sou o primeiro e também o último”, e no v. 13, assim: “... a minha mão fundou a terra, e a minha destra estendeu os céus...” Agora ele diz, no v. 16: “... o Senhor Deus me enviou a mim e o seu Espírito (que nesse caso se refere a Deus, o Filho, e a Deus, o Espírito, a terceira Pessoa da Trindade). E possível que “e o seu Espírito” possa ligar-se a “me”, como objeto direto de “enviou”, mas no contexto do original hebraico, a impressão é que “seu Espírito” (rüah, Espírito) está ligado a ‘adonay YHWH (“Senhor Iavé), como mais um sujeito, em vez de um objeto. Seja como for, a terceira Pessoa torna-se distinta da primeira e da segunda, nesses versículos. Além dos exemplos mencionados acima, de versículos do AT que não fazem sentido a não ser que se admita a natureza trinitária de Deus, do Senhor triúno, existem múltiplos exemplos da atividade do “Anjo de Iavé” que se iguala ao próprio Deus. Consideremos as seguintes passagens:

1. Gênesis 22.11 descreve o momento dramático da experiência de Abraão no monte Moriá, quando estava prestes a sacrificar seu filho Isaque: “Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor:Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui”. O versículo seguinte prossegue, igualando esse ser celestial ao próprio Deus: “...agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho”. Depois, nos v. 16 e 17,0 anjo declara: “Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência...”. Fica bem claro que o anjo de Iavé aqui é o próprio Deus. “Iavé” é o nome de aliança do Deus Triuno, e o seu anjo também é o próprio Deus. Em outras palavras, podemos identificar o anjo de Iavé em passagens como essa, como sendo a pré-encarnação do Redentor, Deus o Filho, já engajado na obra redentora e mediadora, antes ainda de tornar-se um homem, filho da virgem Maria.

2. Em Gênesis 31.11,13 observamos o mesmo fenômeno; o anjo de Deus na verdade é o próprio Deus: “E o Anjo de Deus me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui [...] Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna...”.

3. Êxodo 3:2 declara: “Apareceulhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio duma sarça...”. Depois, no v. 4, lemos: “Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça...”. A identificação completa nós a temos no v. 6: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus”. Outra vez verificamos que o Anjo do Senhor não é outro senão Iavé em pessoa.

4. Juízes 13.20 declara: “Sucedeu, que, subindo para o céu a chama que saiu do altar, o Anjo do Senhor subiu nela; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram com o rosto em terra”. Os v. 22 e 23 completam a identificação do anjo como sendo o próprio Senhor: “Disse Manoá a sua mulher: Certamente, morreremos, porque vimos a Deus”. Mas sua esposa lhe disse: “Se o Senhor nos quisera matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto”.

À face dessa pesquisa das evidências bíblicas, concluímos que as Escrituras verdadeiramente ensinam a doutrina da Trindade, ainda que não empregue esse termo. Além disso, devemos observar que o conceito de Deus como sendo um, em essência, mas três nos centros de consciência —a que a Igreja grega se referia como três hypostases e a latina como três personae — e concepção singular, exclusiva, na história do pensamento humano. Nenhuma outra cultura ou movimento filosófico jamais apareceu com uma idéia semelhante a essa a respeito de Deus —pensamento que continua difícil à nossa mente finita, para que o entendamos. No entanto, a inabilidade nossa para compreender completamente a riqueza e a plenitude da natureza de Deus, como Trindade Santa, não deve constituir motivo para o ceticismo. Se só tivermos de aceitar aquilo que podemos entender totalmente, e nisso acreditar, estaremos, nesse caso, desesperançosamente além da redenção. Por quê? Pois jamais entenderemos plenamente como poderia Deus amar-nos de tal maneira que enviasse seu Filho Unigênito à terra para morrer por nós, pelos nossos pecados, e tornar-se nosso Salvador. Se não aceitarmos uma idéia que não podemos entender, como creríamos em João 3:16? Como receberíamos a certeza do evangelho e salvar-nos?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Comunicado

A paz do Senhor para todos!!!

Gostaria de comunicar a todos que acessam este blog e aos irmãos do Boa Vista II que o Pb. Valdo ficou impossibilitado de comparecer na sexta no Templo Sede, no sábado no estudo para professores no Boa Vista I e no domingo na Boa Vista II por motivo de doença, o mesmo adquiriu uma forte gripe(virose) e ainda está sem condições de frequentar os trabalhos.

Peço a todos que orem por ele para que possa ter logo melhoras e volte ao trabalho.

Agradeço a todos.

O preço do silêncio

O preço do silêncio!

Pb Valdo.

"Disse eu: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a minha boca com uma mordaça, enquanto o ímpio estiver diante de mim. Com o silêncio fiquei como mudo; calava-me mesmo acerca do bem; mas a minha dor se agravou". (Sl 39.2)

Como você pode querer ajudar alguém se você está passando pelo mesmo problema? Se não consegue ajudar a si mesmo, como ajudará o outro? Essa tem sido uma das acusações de satanás para enganar a muitos que crêem em Cristo. Pensam estes que se estão vivendo problemas, não podem ajudar o seu próximo. Ora, afinal em quem você confia, nas suas próprias experiências, ou na Palavra de Deus? Se você ficar em silêncio quando estiver diante do ímpio não revelando a ele o seu pecado e a Cristo, seus problemas poderão se agravar. Acha que o diabo irá fazer um pacto com você? Você não evangeliza e ele não te ataca? Acredita mesmo nisso?

"...Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz". (Mt 27.40)

Sim, a mesma acusação também foi proferida a Cristo. Se Ele era filho de Deus, então porque não salvou a si mesmo? Mal sabiam que o Senhor havia entregado a Sua vida em sacrifício como resgate a vida de muitos. E mesmo por tudo que passou, Ele não desistiu, perseverou até o fim, e cumpriu a vontade de Deus. E você, vai ficar parado esperando o quê?

Pb. José Valdo Caetano - Dirigente Boa Vista II.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Confira na pasta PALAVRA DO PASTOR

TEMPESTADE

JOSE VALDO CAETANO

Ação violenta da atmosfera, às vezes acompanhada de chuva vento e trovões. É denominada também de temporal, e pode significar, em um sentido figurado, luta, tribulação, prova, aflição vida do crente.

 ATITUDES PARA VENCER AS TEMPESTADES DA VIDA:

 —Não se deixar dominar pelo pavor (Isaías 21.4)
 — Usar o potencial humano até o limite máximo
—Não desistir
—Ter fé
 — Obedecer a Cristo

TRÊS AÇÕES PARA VENCER AS TEMPESTADES:
 — Clamar a Jesus
 — Permanecer no seu lugar

PORQUE DEUS PERMITE A TEMPESTADE:

— Para conhecer os limites humanos
 — Para conhecer quem é Jesus

terça-feira, 29 de março de 2011

Será essa a marca da Besta?


Muitos fiéis e estudiosos voltam sua atenção de um modo muito especial (e peculiar) para o último livro da Bíblia, o Apocalipse. João, servo de Deus, recebeu de um anjo revelações sobre o tão falado fim dos tempos. “Bem-aventurados os que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.” (Apocalipse 1:3)

João cita suas visões tais e quais as teve, cheias de simbolismos e alegorias, em uma linguagem altamente metafórica. E justamente aí vem uma grande confusão por parte de intérpretes da Bíblia: enquanto uns defendem que tudo é falado simbolicamente, outros defendem que o conteúdo tem de ser levado ao pé da letra – o que não diz respeito somente ao Apocalipse, mas a toda a Palavra Sagrada.

Há em Apocalipse a figura do anticristo, um líder mundial que, alegando querer manter a ordem, seria carismático a ponto de desviar os fiéis de Deus. O mesmo texto fala da “marca da besta”, uma distinção dada a todos os adoradores do reino do mal. Independentemente da raça ou da classe social, a citada nova ordem mundial impõe algo a todos os seres humanos, “… faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte…” (13:16) Tal marca seria obrigatória entre os conscientes e inconscientes seguidores da besta, com o aval da figura de autoridade do anticristo. A identificação seria usada como uma espécie de documento oficial, “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca…” (13:17)

O chip subcutâneo

Ultimamente, com o advento de aparatos tecnológicos que só existiam na ficção científica de pouco mais de 100 anos para cá, tem sido muito discutido o chip de identificação subcutâneo, um dispositivo eletrônico menor que um grão de arroz que, sob a pele, traz todas as informações de seu portador. O chip funcionaria mais ou menos como hoje funcionam os demais documentos convencionais: carteira de identidade, cartões de crédito e débito, crachás para entrada em empresas e instituições, entre outros. Mas também teria caráter de localizador: com o Sistema de Posicionamento Global (Global Positioning System – o famoso GPS), toda pessoa poderia ser localizada via satélite.

Os cientistas que elaboram o chip, que já está inoculado em algumas pessoas e animais para testes, alegam que ele seria muito útil para fins de resgate, por exemplo. Ao digitar o código do chip, o satélite mostraria onde está seu portador em meio a uma grande mata, ou mesmo em um centro urbano.

Chips em documentos

Na documentação tradicional, o microchip também já chegou. Cartões bancários e documentos de identidade já são elaborados com as pequenas peças de silício com todas as informações necessárias. Em alguns meses, começarão a ser distribuídas no Brasil as novas carteiras de identidade eletrônicas, com as informações escritas, como nas convencionais, com foto, mas também com o histórico do cidadão em um chip na sua extremidade.

Motivo de alarme?

Cristãos de todo o mundo veem no chip subcutâneo e nas identidades com chip sinais de que seriam as tão faladas “marcas da besta” do Apocalipse. Muitos pensam, inclusive, em evitá-los. A série de filmes em longa-metragem “Deixados para Trás”, lançada pelo circuito independente norte-americano e muito popular no mercado de vídeo brasileiro, mostra o fenômeno sobrenatural do arrebatamento e a obrigatoriedade da implantação do chip, a ponto de que quem se recusasse a ele fosse preso pelas autoridades. Os filmes chegam a mostrar agentes do FBI aprisionando simples cidadãos que se negam a ter o chip sob a pele.

Especula-se que o aparelho funciona melhor no dorso da mão, ou na testa, o que até agora não foi oficialmente comprovado.

Parecer teológico

Segundo o teólogo e mestre em filosofia Jonas Madureira, não há qualquer indício na Bíblia de que os chips, em qualquer forma, sejam a tal “marca da besta” – pelo menos até agora. Acontece que o Apocalipse é um livro confuso até mesmo para os maiores estudiosos dos textos sagrados, cheio de enigmas e metáforas – como referido no início da matéria.

Madureira explica que muito dessa confusão se dá pelas diferentes correntes de estudiosos. “Enquanto um grupo, mais moderno, defende que muito na Bíblia está em forma de metáfora, de simbolismo, outra corrente mais tradicional afirma que tudo deve ser interpretado ao pé da letra”, esclarece o teólogo. Jonas explica que nas décadas de 20 e 30 do século passado, os liberais, que preferem a interpretação metafórica, ganharam destaque. Para contrariá-los, os fundamentalistas, mais tradicionais, defendem a literalidade dos textos bíblicos. Para completar o imbróglio, há também correntes que, embora não sejam liberais, aceitam a interpretação baseada no simbolismo.

Há quem ache realmente, mesmo nos círculos evangélicos, que os quase onipresentes chips de silício são o falado selo do anticristo. Outros defendem que a tal marca citada em Apocalipse não seria física, mas espiritual.

No tocante a ambas as interpretações, vale salientar que nada está comprovado e que qualquer informação não passa de especulação, embora estudos bastante sérios estejam em andamento.

Desde os tempos bíblicos, a marca que distingue o verdadeiro cristão está tanto em suas atitudes quanto em seu coração. Quem busca verdadeiramente a Deus tem seu futuro garantido, nestes tempos ou mesmo no fim deles.

De qualquer modo, uma dica final de João no próprio Apocalipse resume tudo o que foi dito no livro final da Bíblia: “… Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” (22:17)

08 Jan 2011
Pesquisa feita pela Associação Alemã das Empresas de Informação, Telecomunicação e Novas Mídias (Bitkom) revela que 23% dos moradores do país topam ter um microchip inserido no próprio corpo, contanto que isso traga benefícios concretos ...

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